Sim, estamos no exílio, mas onde estão as fronteiras?
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.788Palavras-chave:
Exílio, Etnopsicanálise, Etnopsiquiatria, FronteirasResumo
Neste artigo, discute-se o tema do exílio e das fronteiras, ampliando-os do exterior ao mundo interno. Parte-se de uma experiência da própria infância do autor, neto de imigrantes, para a ampliação dessas fronteiras, passando por seu exílio voluntário enquanto psicanalista da infância e, sobretudo, expondo a sua vivência clínica e acadêmica na França, com projetos de pesquisa e dispositivos de etnopsiquiatria, em escola e hospital. As conclusões, abertas, em movimento, apontam para a importância do tema em termos de realidade externa, com os movimentos dos refugiados ao redor do mundo, mas concernindo a vida psíquica dentro de todos nós.
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