Racismo e ruptura do silêncio institucional

Autores

  • Ane Marlise Port Rodrigues SBPdePA

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.773

Palavras-chave:

Acontecimento, Instituto de Psicanálise, IPA, Negros e negras, Racismo institucional

Resumo

Este artigo relata e historiza o momento da ruptura do silêncio quanto ao racismo institucional, enfocando a ausência de negros e negras nos Institutos de Psicanálise ligados à IPA (International Psychoanalytic Association), em especial, no Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA). A ruptura do silêncio é entendida como um acontecimento, no sentido de Badiou (Badiou & Tarby, 2013). O racismo no Brasil vem rompendo seu silenciamento e negação. O mito da democracia racial é cada vez mais percebido em sua farsa e hipocrisia e como estratégia de manutenção de privilégios dos brancos brasileiros. São descritas ações antirracistas e a construção do Projeto de Acessibilidade de Negros e Negras à Formação Analítica na SBPdePA, ideias colocadas em debate para toda a membresia a partir de agosto de 2020, a fim de aumentar a consciência sobre esse fenômeno. Esse movimento institucional culmina com a aprovação do referido Projeto em Assembleia Geral Ordinária de 27 de abril de 2021, com o acréscimo de ampliar o acesso também a postulantes indígenas.

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Biografia do Autor

Ane Marlise Port Rodrigues, SBPdePA

Médica; Psicanalista; Membro Titular com Função Didática da SBPdePA; Psicanalista de Crianças e Adolescentes pela IPA; Diretora do Instituto de Psicanálise da SBPdePA - Gestão 2018/2019; Presidente da SBPdePA – Gestão 2020/2021.

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Publicado

06.01.2021

Como Citar

Rodrigues, A. M. P. (2021). Racismo e ruptura do silêncio institucional. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 23(1), 50–60. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v23i1.773

Edição

Seção

Artigos e Ensaios Temáticos – Racismo e Preconceitos

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