Como será amanhã? Responda quem puder…
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v22i2.750Palavras-chave:
Melancolia, Pandemia, Pulsão de morte, Recolhimento narcísico, VirtualidadeResumo
Neste ensaio, resgatamos os conceitos de Freud sobre o narcisismo, a pulsão de vida e de morte para pensarmos nas consequências do isolamento social resultantes da pandemia decorrente do coronavírus, que assolou as nações neste ano de 2020. Estabeleceu-se um jogo de encontros e desencontros desde a virtualidade do mundo real à virtualidade do mundo virtual, ocasionando um estado de recolhimento narcísico. Para alguns, esse estado de desamparo e solidão tornou-se criativo; para outros, despertou revivências melancólicas, que transitam desde a desesperança até o negacionismo. Trabalhamos a importância da pulsão de destruição como elemento determinante no rompimento dessa homeostasia narcísica recriada pela virtualidade do mundo virtual. A partir dessas ideias, questionamos se seremos capazes de abrir mão dessas gratificações autoeróticas quando do retorno à vida cotidiana. Para concluir a reflexão, interrogamos como será o amanhã da psicanálise e dos psicanalistas
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Referências
Freud, S. (1989a). O Eu e o Id. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1923)
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