Subjetividades na adoção de embriões
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v20i2.678Palavras-chave:
Adoção, Doação de embriões, Embriões excedentes, Reprodução assistidaResumo
O ato de procriar, que sempre se propôs tão natural, se reinventou nas últimas décadas, em consequência do avanço tecnológico. Novas formas de reproduzir, como a adoção de embriões, tenta aplacar o trauma da infertilidade, como uma alternativa à adoção. Neste contexto, surgem os embriões excedentes, que podem ser utilizados para pesquisa, descartados ou recebidos como filho de outro casal. Quais fantasias são geradas nestas situações? O presente trabalho, lança questões ligadas à incapacidade de reproduzir, a busca por métodos alternativos como solução e suas repercussões na subjetividade psíquica dos envolvidos e propõe pensar como a psicanálise pode contribuir e qual o seu papel, diante das demandas advindas dos novos tempos.
Downloads
Referências
Alkolombre, P. (2008). Deseo de hijo. Pasión de hijo. Esterelidad y técnica reproductivas a la luz del psicoanálisis. Buenos Aires: Letra Viva.
Atlan, H. (2006). O útero artificial. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Bayo-Borràs, R. (2001). Éxitos y fracasos - luces y sombras: Reflexiones em torno ala reproducción asistida. Revista Intercambios – Papeles de Psicoanálisis, (6), 13- 20. Retirado de http://intercanvis.es/pdf/06/06-02.pdf
Brena, I. (2014). Maternidad subrogada ¿Autonomía o sumisión?. Revista de De-recho y Genoma Humano, (40), 133-145.
Chatel, M. M. (1995). Mal-estar na procriação: As mulheres e a medicina da reprodução. Rio de Janeiro: Campo Matêmico.
Freud, S. (1980). Os romances familiares. In Obras psicológicas completas (Vol. 9). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1909)
Freud, S. (1996). O estranho. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas (Vol. 17). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1919)
Garieri, D. C. C., Silva, L. A. M. C., & Salomão, W. J. F. (2014). Reprodução humana assistida: as consequências do surgimento de famílias constituídas in vitro. Revista Nacional de Direito de Família e Sucessões. 1(3).
Lamm, E. (2013). Gestación por sustitución: Ni maternidad subrogada, ni alquiler de vientres. Barcelona: Universitat de Barcelona Publicacions i Edicions.
Nascimento, A. L. (2011). Adoção embrionária. (Tese de doutorado em Direito, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Retirado de: https://sapientia. pucsp.br/bitstream/handle/5515/1/Alexandre%20Lescura%20do%20Nasci-mento.pdf
Pereira, D. Z. T. (2013). Fantasma transgeracional: Possessão ou retorno do não recalcado?. In A. R. Trachtenberg, C. C. Kopittke, D. Z. T. Pereira, V. D. M. Chem, & V. M. H. P. Mello, Transgeracionalidade - de escravo a herdeiro: Um destino entre gerações (pp. 99-117). Porto Alegre: Sulina.
Pereira, S. G. (1999). A igualdade jurídica na filiação biológica em face do novo sistema de direito de família no Brasil. In T. A. A Wambier, & E. O. Leite (Coord.). Repertório de doutrina sobre direito de família: Aspectos constitucionais, civis e processuais. (Vol. 4). São Paulo: Revista dos Tribunais.
Perelson, S. (2009). Os embriões congelados: Da falta ao excesso. Revista Mal-Estar e Subjetividade, 9(3), 815-837.
Ramírez-Gálvez, M. (2011). Inscrito nos genes ou escrito nas estrelas? Adoção de crianças e uso de reprodução assistida. Revista de Antropologia, 54(1). Retirado de http://www.revistas.usp.br/ra/article/download/38583/41442
Tort, M. (2001). O desejo frio: Procriação artificial e a crise dos referenciais simbólicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Tubert, S. (1996). Mulheres sem sombra: Maternidade e novas tecnologias reprodutivas. Rio de Janeiro: Record.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Atribuo os direitos autorais que pertencem a mim, sobre o presente trabalho, à SBPdePA, que poderá utilizá-lo e publicá-lo pelos meios que julgar apropriados, inclusive na Internet ou em qualquer outro processamento de computador.