Por uma clínica não fetichizada
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v18i2.607Palavras-chave:
Angústia, Defesa, Fetiche, PsicanáliseResumo
Noventa anos depois do ensaio de Freud: Inibição, sintomas e angustia e cinquenta anos depois do seminário de Lacan sobre a angústia, o autor propõe que o psicanalista encare a própria angústia inerente a um trabalho e profissão cujas bases estão sempre em questionamento. Preconiza que o psicanalista procure não se defender da angústia fetichizando e sacralizando os conceitos elaborados pelos seus predecessores. O autor defende a ideia de que, na atualidade, as pessoas buscam encontrar no analista um interlocutor pessoal, que seja capaz de acolher e significar sua angústia frente a um mundo sem referenciais estáveis, não mais fascinadas pela ideia de um inconsciente, como no passado.
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Referências
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