Por uma clínica não fetichizada

Autores

  • Marcio de Freitas Giovannetti Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.60106/rsbppa.v18i2.607

Palavras-chave:

Angústia, Defesa, Fetiche, Psicanálise

Resumo

Noventa anos depois do ensaio de Freud: Inibição, sintomas e angustia e cinquenta anos depois do seminário de Lacan sobre a angústia, o autor propõe que o psicanalista encare a própria angústia inerente a um trabalho e profissão cujas bases estão sempre em questionamento. Preconiza que o psicanalista procure não se defender da angústia fetichizando e sacralizando os conceitos elaborados pelos seus predecessores. O autor defende a ideia de que, na atualidade, as pessoas buscam encontrar no analista um interlocutor pessoal, que seja capaz de acolher e significar sua angústia frente a um mundo sem referenciais estáveis, não mais fascinadas pela ideia de um inconsciente, como no passado.

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Biografia do Autor

Marcio de Freitas Giovannetti, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Membro Efetivo, Analista Didata e Docente do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo - SBPSP.

Referências

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Publicado

07.07.2016

Como Citar

Giovannetti, M. de F. (2016). Por uma clínica não fetichizada. Psicanálise - Revista Da Sociedade Brasileira De Psicanálise De Porto Alegre, 18(2), 179–183. https://doi.org/10.60106/rsbppa.v18i2.607