Ciência-ficção e jogo psicanalítico
DOI:
https://doi.org/10.60106/rsbppa.v6i2.159Palavras-chave:
Psiquismo fetal, "Sonhar", Tratamento psicanalíticoResumo
Neste trabalho a autora se propõe a ampliar a conjectura imaginativa de aspectos pré-natais da mente para incluir um conjunto diverso de pensamentos sem pensador e intuições selvagens ou pensamentos não domesticados. Essa extensão tem o sentido de ampliar a investigação psicanalítica desde o vértice do crescimento mental. Sugiro a idéia de que há um método ótimo para uma transformação criativa e com possibilidades de evolução para esses aspectos pré-natais. Esse método é o pensamento onírico, que adquire durante a vida diurna a condição de pré-conceitual. Esse é um dos eixos do trabalho. As dificuldades na prática clínica com pacientes que desenvolveram um “exoesqueleto”, em detrimento do contato com sua vida emocional, levaram-me a revalorizar os sonhos, o uso de modelos e a personificação como instrumentos equivalentes aos “brinquedos”. Os termos ciência e ficção ligados à psicanálise contêm uma reflexão acerca de instrumentos que, combinados, proporcionam uma visão binocular à observação do campo da realidade psíquica. “Jogo psicanalítico” tem uma alusão à extensão do método psicanalítico à análise de crianças, proporcionando-lhes meios para comunicar suas experiências emocionais.
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